Psicologia Tomista: um enfoque translacional?

Thomistic Psychology: a translational approach?

Resumo

O presente texto examina se a Psicologia Tomista pode ser considerada um enfoque científico e translacional. Para isso, analisa os conceitos de cientificidade e de translacionalidade, bem como os critérios com base nos quais uma disciplina se enquadraria neles. Em seguida, o texto apresenta uma evolução histórica recente do enfoque aristotélico-tomista da Psicologia no Brasil durante o século XXI, abrangendo os estudos teóricos, a promoção de congressos e periódicos científicos, a publicação de livros acadêmicos, a apresentação de relatos de casos clínicos e a realização (em andamento) de um ensaio clínico randomizado, eventos esses desenvolvidos com base no mencionado enfoque, observando que todos se enquadram nos referidos critérios. Em conclusão, propõe que os fatos apresentados permitem caracterizar a Psicologia Tomista como um enfoque translacional, além de científico, e sugere a realização de novos estudos que possam confirmar ou negar estas conclusões, tendo em vista o estabelecimento de um debate enriquecedor.

Abstract

This text examines whether Thomistic Psychology can be considered a scientific and translational approach. To this end, it analyzes the concepts of scientificity and translationality, as well as the criteria by which a discipline would fit them. The text then presents a recent historical evolution of the Aristotelian-Thomistic approach to Psychology in Brazil during the 21st century, encompassing theoretical studies, the promotion of scientific conferences and journals, the publication of academic books, the presentation of clinical case reports, and the ongoing conduct of a randomized clinical trial, all events developed based on the aforementioned approach, noting that they all fit the aforementioned criteria. In conclusion, it proposes that the facts presented allow Thomistic Psychology to be characterized as a translational approach, in addition to being scientific, and suggests carrying out new studies that can confirm or deny these conclusions, with a view to establishing an enriching debate.